segunda-feira, 24 de maio de 2010

quem semeia vento colhe sempre tempestade

então continua alimentando gostos estranhos, sufocando as poucas paixões que te vem, desinibindo idiotices nas horas onde melhor seria nem existir.
continua, criança tola, a dormir pouco durante a noite, a tentar repor o sono à tarde e não conseguir render o dia. continua, criança, e reclama dos sonhos que não lembra, sem perceber que ao menos agora sonha...
morre na metade dos sorrisos, tenta apagar as lágrimas já tão desejadas, mostra que tem mil planos e não realiza metade.
chora, criança, que te faz bem. grita, criança, pra ver se essa coisa entalada na garganta se desintegra.
ah, mas ao menos semeia o que ainda te convém e não te mata, continua com as epifanias estranhas e óbvias, continua saindo de cabelo molhado no invero, só pra sentir o cheiro de vida de manhã cedo...
ah, criança! que vontade de te por no colo e te ninar, te ajudar a resolver as coisas, uma vontade enorme de te dar carinho e nunca mais te deixar só.

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